A infestação por berne em gatos está associada à presença de feridas pré-existentes, essas feridas podem ser malcheirosas e produzir secreção que podem ter infecção bacteriana secundária. Os diagnósticos diferenciais para a miíase da bicheira devem incluir qualquer mosca varejeira que possa infestar feridas, incluindo Cochliomyia macellaria (lagarta secundária) e Phormia regina.
Sintomas
Berne em gatos pode ser apresentada por nódulos abaixo da superfície da pele, ou o gato pode mostrar sinais associados com as larvas que ficam em seus tecidos. Os sintomas podem incluir problemas respiratórios, problemas neurológicos, lesões oftálmicas (olho) ou as larvas acima mencionadas sob a pele. Berne afeta o sistema respiratório, causando:
Tosse
Febre
Falta de ar
Visite um veterinário, pois mesmo que você consiga retirar algumas larvas do seu gato, é possível que algumas delas não estejam visíveis e isso pode ser um problema grande, isso pode causar a morte do seu gato. As larvas devem ser coletadas de animais afetados usando uma pinça. Recomenda-se coletar larvas da área mais profunda da ferida para evitar a coleta de agentes secundários de miíase.
Cochliomyia hominivorax sofreu miíase obrigatória. Os adultos acasalam uma vez e são ovíparos. As fêmeas depositam um grande número de ovos no hospedeiro perto de feridas abertas ou orifícios corporais (locais de castração ou no umbigo são locais comuns em gatos.
Os ovos eclodem em 24 horas e as larvas se alimentam de tecido vivo. As larvas amadurecem em 5 a 7 dias, caem do hospedeiro. A bicheira adulta vive cerca de 7 a 10 dias.
As larvas maduras de tem aproximadamente 15 milímetros de comprimento. Eles são identificados com base em características morfológicas, incluindo as placas espiculares específicas da espécie na extremidade posterior e troncos traqueais escuros. O estágio larval consome carne saudável no animal afetado.
Cochliomyia hominivorax existe na América do Sul, estendendo-se até o sul do Uruguai, norte da Argentina e Chile.